A Câmara está reunida,
por convocação extra, para a votação de projetos, dentre os quais, o do Sistema
Municipal de Cultura, o Plano Municipal de Educação, Autorização de Empréstimos
pelo Executivo, além do PCCR dos servidores da CTBEL e a criação da AMUB
(Agência Municipal de Mobilidade Urbana); mas há vários outros interesses eleitorais
envolvidos, que podem inviabilizar a votação ou mesmo a aprovação do nosso
projeto. O gargalo mais aparente é o projeto do executivo, que visa
manter a atual administração da CTBEL no mandato vindouro, medida claramente
inconstitucional, mas que até a presente data não conta com manifestação formal
contrária da competente comissão parlamentar. Nesse “estica e encolhe”,
servidores, educação, cultura, nossa cidade e a sociedade, continuam carentes
de ações estruturantes e fundamentais, a mercê dos humores e interesses da
oposição x situação na Câmara Municipal de Belém. Outro elemento que se
fortalece é a ação de alguns partidos que concorrem ao executivo, que
efetivamente não querem iniciar seu governo com novas obrigações, leia se novos
gastos, isso chega a ser perverso, pois encerra uma grande e crônica
contradição, haja vista, que todos passaram os últimos anos apontando as mal
feituras de cada prefeito oponente e quando finalmente algumas poucas questões
são pautadas, e no caso do Sistema Municipal de Cultura, pautada pelo movimento
cultural, tentam literalmente passar o rodo e inviabilizar. Solução?
Participação mais efetiva de todos, pois, tudo o que fizemos até agora e a
possível aprovação do Sistema de Cultura, constituem-se apenas em passos
importantes para uma gestão cultural mais consequente e abrangente em nossa
cidade, ou seja, o projeto requer articulação e mobilização continuadas e,
sobretudo, presença.
Amanhã (24.07), mais
uma vez foi convocada Sessão Extraordinária, esperamos que os vereadores deixem
de lado seus interesses eleitorais e façam jus à Convocação extraordinária
votando e aprovando os projetos de interesse da cidade. É essa a expectativa
dos movimentos culturais, que discutiram e lutaram para colocar o PL em pauta e
esse é o compromisso assumido pelo Executivo e Legislativo junto ao Ministério
da Cultura.
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